quarta-feira, 16 de março de 2011

Um dia de chuva


O dia vinha nascendo.
O sol não aparecia.
De repente as nuvens uniram-se
E fez-se nublado o tempo,
O passaredo, soltando soturnos pios,
Esvoaçava à procura de um agasalho.
A chuva aproximava-se.
Começavam a cair magros pingos . . .

Um . . . dois, e aos poucos mais
E ia aumentando sempre . . .
Chovia baixinho.
Aumentava ainda.

Chove agora a cântaros.
No chão as águas começam a correr,
A correr como rios.
Os pássaros não cantavam,
Piavam de frio.
Os agricultores cantavam de alegria
Porque as suas roças começavam a prosperar . . .

No entanto, debaixo de um tugúrio,
O pobre, o miserável,
O veículo da miséria,
Chorava . . .  chorava.
Sua pobre choupana desabava.
E depois?

Mas a chuva, continuava a cair.
Na cidade, ruas, calçadas, casas,
Era tudo banhado pela chuva.
Chuva na praça.
Chuva no sertão.
Alegria do agricultor.
Dor do miserável.

E a chuva caiu para todos . . .

Foi assim que se passou um dia de chuva!!!
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

Sou idiota ou sou burro?

Vejamos esse fenômeno na área política. Os políticos, sempre quando nada têm a dizer ou não querem falar a verdade, há muito estã...